sexta-feira, 11 de março de 2011


 Visão sobre as deusas negras

Essa é a minha visão sobre deusas negras, comentes, concordem, discordem, critiquem, pois estamos apenas na busca pelo conhecimento.

Amar e dedicar-se a uma deusa negra, e contemplá-la em sua plenitude, vivencia-la em sua multiplicidade, nunca esquecendo que ela é singular.

As Deusas da Lua Negra, as deusas da escuridão, sempre são temidas, por personificarem nosso lado mais sombrio e oculto, e em muitas vezes é nesse lado que encontramos força para continuar lutando.
Regente de todos os segredos, de todos os oráculos ela tem o poder da transmutação, tanto para o positivo quanto para o negativo. O que torna seu trabalho mágico um pouco mais complexo.
São deusas nos trazem a verdade por mais dura e fria que esta seja, jamais perdoam pois acreditam no poder de seus filhos e de todos que as seguem.
Elas representam o que somos sem medo de nosso mais puro poder, quebrando quaisquer fronteiras, são a natureza ardente dentro de nós, regentes de nossas intenções.
Dentre as Deusas Negras são encontradas Deusas consideradas padroeiras de Bruxaria como Hécate, que ganha este posto, por ser aquela que controla todas as fronteiras e assim conhece os segredos do mundo dos vivo e dos mortos, com a vivencia e a naturalidade de quem caminha por entre eles diariamente.
Encontramos Deusas como Freya e Ísis o que pode até soar estranho a essa “classificação” mas, as coloco aqui considerando sua plenitude, afinal Freya possui seu lado oculto, encaminhando junto das Valquírias os guerreiros a seu destino após morte, sendo uma deusa de sedução, guerra e morte. Isís também cultuada como a Grande Mãe, Deusa dos 10 mil nomes, também possuía um papel dentre suas vertentes como deusa da morte.
Dentre tantas outras, dentre tantas culturas o que as fazem Deusas Negras é sua capacidade de andar, conhecer e controlar a energia do “entre mundos”, quebrando o estereotipo de que deusas negras são deusas da morte.
Elas apenas tem o poder de sussurrar aos nosso ouvidos nosso destino, pois são plenas em verdade e poder, nosso inconsciente mais febril em desejo, nossa intuição mais verdadeira e animal, nossos medos enrustidos de nós medos.
Personificação de nosso medo de testar a nós mesmos, de testar nosso mais puro e sombrio poder.

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