sexta-feira, 4 de março de 2011

A deusa Sirona

A deusa Sirona é para nós, da Escola Gergóvia e da Ordem Drunemeton, como uma deusa-fada gaulesa, uma deusa das estrelas, pois foi assim que ela se manifestou para nós em um Equinócio de Outono, há muitos anos. Temos um enorme carinho por essa deusa, e conforme eu havia prometido, aí vão algumas informações sobre ela, pesquisadas no Dictionary of Celtic Mythology, de James macKillop, e Dictionary of Celtic Myth and Mythology, da Miranda Green, além de imagens e links de museus na internet. 

Beijos e bênçãos da Deusa das serpentes e das estrelas.

Bandruir

Sirona
Deusa gaulesa cujo nome significa “estrela divinaâ€�; deusa das  fontes curativas. Há registros de culto a Sirona na área que vai da (atual) Hungria até a Bretanha. Ela foi retratada tanto sozinha quanto em companhia do deus Apollo Granus. Por isso, acredita-se que ela era originalmente uma deusa da cultura celta pré-romana, mas cujo culto sobreviveu na fusão de cultos gauleses e romanos. Os Treveri, ou tréveros, povo celta que habitava as margens do rio Moselle (atualmente França, Bélgica e Alemanha), eram particularmente devotados a essa deusa.  Um dos mais ricos santuários dedicados a ela foi encontrado em território trévero (Hochscheid, entre Mainz e Trier, na Alemanha). Ali foram encontrados muitos artefatos de seu culto.
 
Sirona é normalmente representada com ricas  vestimentas de tecidos fluidos, com serpentes entrelaçadas em seus braços, e símbolos de prosperidade e fertilidade como grãos, uvas e um pequeno cão. No sincretismo galo-romano, ela é freqüentemente associada a Apollo (como Apollo Granus, deus gaulês) e a Esculápio (deus grego da medicina), o que reforça seu caráter como deusa da prosperidade, da saúde e da cura.
 
 
 
Alguns links:
 
No Museu de Trier há uma imagem de Sirona, ao lado de seu consorte Apollo:
 
Imagens de estátua e santuário de Sirona em Idarwald:http://www.idarkopf .de/gemeinde/ sehenswuerdigkei ten/sirona- quelle.html













 
- Entre os celtas: Sirona a Deusa-rio gaulesa, é representada com serpentes enroladas nos braços. Cernunnos segura uma serpente com cabeça de carneiro em uma das mãos.(Os próprios Druidas, os sacerdotes celtas, eram identificados com serpentes).

- entre os egípcios, Ua Zit ou Wadjit; Renenutet.

- entre os gregos, Apolo;

- entre os hindus, Shiva usa um colar ao redor do pescoço com uma serpente (em muitas representações, ele se parece muito com Cernunnos). 
para os gregos sobre deuses ligados a serpente  são: Apolo matou a Píton de Gaia, no templo de Delfos e por isso conquistou o direito sobre o templo e suas previsões.



, Apolo matou Píton que para alguns era uma cobra e para outros um dragão fêmea. Seja como for, o "monstro" representa sim o lado ctôneo e feminino da terra. Porém, é importante perceber que a dominação de Apolo sobre essa característica essencialmente feminina e descontrolada, já que essa fera asombrava os habitantes da região, representa um controle, uma tomada de ordem. Apolo põe fim à guardiã dos segredos da terra e obtém como domínio o oráculo. Mas Apolo não é o oráculo. Apolo é o poder de interpretar o oráculo.

Veja-se que apenas sacerdotizas eram encarregadas de receber o êxtase da terra. Elas desciam a uma espécie de buraco na terra para obter esse contato com as forças telúricas e, após mascar louro, profetizavam como "loucas palavras sem sentido". Cabia aos sacerdotes homens tomar nota das palavras proferidas e estruturar uma resposta ao consulente.

Fica muito claro o lado ctôneo e feminino do ritual, onde a sacerdotiza recebe as forças da terra, que são depois organizadas e direcionadas pelo lado solar e masculino.

O que quero dizer com isso é que Apolo não tem nada de ctôneo. A única relação com a dita serpente é controlá-la. A serpente em seu simbolismo não é característica de Apolo, mas sim o seu oposto. Então, ao meu ver, essa é a ligação, mas não torna Apolo ctôneo e muito menos aparentado dos símbolos da serpente. 

A Serpente é a intuição, o inconsciente, o poder da profecia; Apolo é a razão, o poder da interpretação. Juntos, masculino e feminino, intuição e racionalidade, sacerdócio e divindade são ]complementares - e não opostos e excludentes.

Quando um mago, um bruxo, um shaman descobre isso, descobre seu maior poder: a da totalidade. 
Atena. Ela até tinha um filho serpente, Erictônio.
A serepente Significa regeneração, conhecer os segredos do mundo dos mortos, kundalini.

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