segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

adivinhação com velas

A magia com velas é uma arte complexa, e vários bons livros foram escritos sobre o assunto. Entretanto, apresentamos aqui as bases, uma vez que elas podem ser incorporadas a outras formas de magia. É também um método bem prático. Os poucos rituais e encantamentos aqui apresentados cobrem uma grande variedade de situações e, com uma dose de criatividade, podem ser levemente adequadas para servir a qualquer necessidade.

A magia com velas acesas funciona com o auxílio do fogo (a chama da vela), das cores (a vela em si) e outros itens que deseje utilizar. É habitual utilizar ervas em conjunto com a magia de velas, pois são um reservatório de energia por si só.


As Velas

Existem velas de diversos tamanhos, formas e desenhos; com uma visita a uma boa loja de velas comprovará. Entretanto, quando as velas se destinam à magia, as variações decuplicam. Há velas com figuras, em formato de crânios, de múmias, até mesmo velas do "demônio" e em crucifixo!

Existem velas de todas as cores, desde o mais puro branco até o mais rico preto, em tamanhos que vão desde um palito de dentes até monstruosas velas de um metro.

Todas são belas, todas são caras e todas são desnecessárias. Velas simples – disponíveis em supermercados e lojas – são ideais para o uso.

Em termos de magia, velas de cera de abelha são as mais indicadas, pelo simbolismo da abelha e pelo fato de serem produtos naturais. Infelizmente, velas de cera de abelha são inacreditavelmente caras e, a não ser que possua colméias e habilidades para confeccionar velas, as velas normais servem.

Como cada cor tem atributos diferentes, será necessário adequar a vela à sua necessidade. Há dois métodos a serem seguidos. Associe a necessidade a um dos elementos e utilize a cor daquele elemento.

De qualquer modo, certifique-se de que suas velas não possuem lascas ou estejam quebradas – isto destrói o poder das velas.

Ao comprar velas para uso em magia, tente mantê-las num local especial onde não sejam manuseadas.


Suportes Para Velas

Estes também podem ser adquiridos em qualquer loja. O mais importante é que o suporte sustente a vela na posição vertical. Não pode haver a menor possibilidade de que a vela caia enquanto acesa, ou que ao queimar ateie fogo ao suporte. Isto elimina suportes de madeira ou plástico. Tome cuidado também com suportes que conduzam calor, como os de metal, pois podem danificar as superfícies sobre as quais sejam colocados.


Ervas

Apesar de não existirem regras, uma mistura de três ou mais ervas é mais poderosa que uma simples erva. Cada ingrediente acrescenta seus próprios poderes à mistura, a esta é muito mais benéfica do que cada um dos seus ingredientes simples.

Como regra básica, inclua sempre um número ímpar de ervas e certifique-se de que cada uma se relaciona diretamente à sua necessidade.

Se não conseguir encontrar uma erva ideal, utilize alecrim. Esta erva – uma das prediletas na culinária italiana – é também uma das mais utilizadas em magia, pois seus poderes podem ser usados para quase todas as necessidades em magia.


Um Encantamento Com Velas Simples

Apanhe uma vela de cor apropriada, o suporte e quaisquer ervas que for utilizar. Ponha a vela numa superfície plana onde possa deixá-la por várias horas. (Se tiver um altar ou outro local para a prática de magia, utilize-o.)

Coloque a vela no suporte e espalhe pitadas das ervas que utilizar ao redor do suporte ou dentro dele, se houver espaço. Um pouco de ervas já basta, especialmente se entrar em contato com a vela dentro do suporte. Se houve muita erva, ela pode pegar fogo.

Tudo que precisa fazer agora é acender a vela. Por que não faze-lo de modo mágico? Apague as luzes (a magia de velas funciona melhor à noite, mas pode ser realizada de dia). Apanhe uma caixa de fósforo e erga-a acima de sua cabeça.

Risque o fósforo rapidamente e enquanto acende desça sua mão e acenda a vela. Enquanto faz isto, imagine uma fagulha da energia elemental descendo para fortalecer sua magia.

À medida que a chama da vela se torna mais clara, atire o fósforo num cinzeiro à prova de fogo (não o chacoalhe ou assopre). Sente-se ou permaneça de pé, visualizando em silêncio sua necessidade enquanto observa a chama da vela.

As ervas espalhadas ao redor da base da vela enviam suas energias num formato de cone, uma pirâmide circular. As energias se fundem às da cor da vela na chama, e dali se espalham em todas as direções, iniciando o processo de atração de sua necessidade a você.

Se desejar, pode entoar algumas palavras enquanto acende a vela, ou declarar sua necessidade em voz alta, mas isto não é realmente necessário. A chama, a cor e as ervas farão seu trabalho sem isso.

Deixe a vela queimar por completo, se possível. Se não, abafe-a ou apague-a e reacenda o mais rápido possível. Nunca deixe velas acesas sozinhas.

Este simples ritual pode ser elaborado à exaustão. Um exemplo é a utilização de runas. A runa apropriada pode ser entalhada na vela com uma faca ou desenhada num papel colocado sob o suporte. Pedras podem ser colocadas ao redor da vela, prática adequada para encantamentos protetores, e as velas podem ser untadas com óleos aromáticos para acrescentar suas próprias vibrações. Os óleos possuem a mesma utilidade em magia que as plantas das quais são confeccionados.


Uma Adivinhação Com Múltiplas Velas

Prepare velas idênticas em suportes na mesma quantidade de opções que possua. Se desejar uma resposta para uma resposta simples, duas velas: uma para sim, outra para não.

Numa área livre de ventos, nomeie cada vela para cada uma de suas opções individualmente e acenda-as.

A primeira a se consumir por completo e apagar é sua melhor opção.


Adivinhação Com Três Velas

Prepare três velas, todas da mesma cor e em suportes idênticos, se possível, em um local sem vento. Disponha-as em triângulos e acenda-as.

Se a chama de uma brilha mais do que as outras, um período de inesperada boa sorte o aguarda. Uma chama que se apaga representa um período de negatividade. Se as chamas se movem em círculos, alguém está trabalhando contra você. Fagulhas que saltam são também sinais negativos. Se todas as velas queimam uniformemente, sem problemas e em paz, assim será sua vida.


Adivinhação Com Uma Vela

Acenda uma vela. Mantenha-a acesa por várias horas, sem correntes de ar por perto. Faça uma pergunta de "sim" ou "não". Sente-se em silêncio e observe a vela.

Se o lado direito queima mais rápido que o esquerdo, a resposta é "sim" . Se ocorrer o contrário, a resposta é "não".

Quando acender uma vela para determinar influência futuras, o lado direito significa boa sorte. No entanto, se o lado esquerdo derreter mais rápido que o direito, as perspectivas não são as melhores.

Fonte: 'Magia Natural: Rituais e Encantamentos da Tradição', de Scott Cunningham

QUIROMANCIA & VELAS

QUIROMANCIA & VELAS


           Os primeiros registros de estudos da quiromancia, ou ciência que estuda as linhas da mão, datam de aproximadamente 3200 a.C., na China.
     Sabe-se que, a partir daí, esses conhecimentos migraram para o ocidente através da Índia e da Pérsia, tendo encontrado nos povos ciganos seus intérpretes mais expressivos.
     Após ter sido considerada uma ciência e acreditada durante quase cinco mil anos, a quiromancia encontra hoje detratores que lhe negam o caráter de seriedade, atribuindo-lhe uma aura de mistificação.
     Como em todos os outros ramos do conhecimento místico, quando a ignorância se manifesta, nega tudo que não pode provar, inclusive milênios de história e de estudos sérios.
     Isso ocorreu com a astrologia, com a acupuntura, com a medicina natural, com as simpatias populares e uma porção de outras coisas que, para os comerciantes e vendilhões, não interessam, porque são baratas e acessíveis ao povo.
     Há alguns ramos da quiromancia, mas um dos menos conhecidos é o da adivinhação por meio de velas. Uma gota de cera derretida é pingada sobre a palma da mão de uma pessoa, que a fecha em seguida. Ao abrí-la, a cigana interpreta o que vê.
     PARA ADIVINHAR COISAS DO CORAÇÃO
     As adivinhações de coisas do coração, feitas com o auxílio da quiromancia e das velas se faz da seguinte forma. Inicialmente, a mão esquerda deve ser bem lavada e depois perfumada com o perfume predileto da pessoa.
     Em seguida ela coloca a mão sobre o coração, com a palma voltada para o peito, enquanto a pessoa que fará a leitura acende uma vela vermelha.
     A consulente estende a mão e uma gota de cera derretida é pingada na palma de sua mão. Ela fecha a mão e a mantém sobre o coração, enquanto pensa na questão que deseja que seja esclarecida. Ao estender a mão, a leitora buscará interpretar o símbolo que resultou da cera derretida.
     Para isso, vale a primeira impressão. Se olhar e o símbolo lhe parecer um anel, esse deverá ser considerado. Se a primeira resposta não satisfazer, realizar até três consultas seguidas. Depois disso, voltar a lavar e perfumar a mão novamente.
     São os seguintes os símbolos mais freqüentes para assuntos do coração.
     ANEL (OU ALIANÇA): Indica a consolidação de um compromisso, se estiver inteiro. Se aparecer quebrado, significa o fim de um compromisso. Se estiver inteiro uma nova gota de cera poderá indicar a inicial do nome da pessoa.
     ANJO(OU ASAS): A pessoa com quem sempre sonhou está vindo ao seu encontro. Se as asas estiverem quebradas, sinal de perderá seu amor.
     BORBOLETA: Cuidado com atos inconseqüentes que poderão acarretar a perda de um grande amor. Se quebrado é sinal que uma situação complicada começa a ser desfeita.
     CESTA: Notícia agradável ou pessoa agradável a caminho. Se quebrada, procure medir suas palavras ao se relacionar com pessoas do sexo oposto.
     CHALEIRA: Problemas de intransigência com a pessoa amada, que podem se complicar se não forem solucionados. Se quebrada, sinal de desarmonia doméstica.
     CHAPÉU: Casamento feliz. Se estiver quebrado, casamento ou compromisso adiado.
     CHAVE: Solução à vista. Se estiver quebrada, problemas à vista.
     COBRA: Inteira ou quebrada: cuidado com intrigas que podem prejudicar seu amor.
     COGUMELO: Briga de amor passageira. Se quebrado, briga de amor mais séria.
     COMETA: Você está se preocupando por nada.
     CORAÇÃO: Compromisso a caminho. Se estiver quebrado, desilusão amorosa.
     CORRENTE: Não duvide da pessoa amada. Se aparecer quebrada, seu ciúme está sendo exagerado.
     DIAMANTE: Inteiro ou quebrado significa sorte no amor, principalmente para quem perdeu o(a) namorado(a) recentemente.
     ESPADA: Amor sensual à vista, com uma paixão ardente, mas não duradoura. Se quebrada, indica curta duração.
     ESTRELA: Sorte em todos os sentidos. Se estiver quebrada, cuidado! Você pode estar deixando escapar de suas mãos o amor de sua vida.
     FACA: Inteira ou quebrada, significa rompimento definitivo.
     FERRADURA: Sorte em todos os sentidos, principalmente para viúvos e descasados em geral.
     FLOR: Possibilidade de um caso amoroso. Se aparecer quebrada, caso sem maiores conseqüências.
     FOLHA: Não desista. Sua insistência será recompensada. Se estiver quebrada, tente pela última vez.
     GUARDA-CHUVA: Se está sendo difícil suportar, converse com amigos e amigas a respeito. Se o guarda-chuva aparecer quebrado, escolha bem as pessoas com quem trocar confidências.
     IGREJA: Casamento confirmado. Se estiver quebrada, casamento adiado.
     LEQUE: Cuidado, não queria namorar muitas(os) de uma só vez. Se aparecer quebrado, você será pego(a) em flagrante.
     LIVRO ABERTO: Você está sendo ingênuo(a). Se estiver quebrado, estão abusando de sua inocência.
     LUA: Ligação festiva ou festas ligadas ao amor. Se estiver quebrada, economizar o dinheiro da festa.
     MARTELO: Você está malhando em ferro frio. Desista. Se aparecer quebrado, esqueça essa pessoa.
     NAVIO: Viagem com a pessoa amada. Se estiver quebrado, viagem de curta duração.
     OVO: Cuidado, previna-se usando camisinha ou anticoncepcional. Se aparecer quebrado, problemas ligados à concepção à caminho.
     PÁSSARO: Vai chover na sua horta. Se estiver quebrado, terá de fazer uma escolha.
     PEIXE: Tudo vai ser conforme você espera. Se quebrado, algumas coisas podem dar errado, mas nada que comprometa.
     PUNHAL: Em qualquer situação, indica risco de traição.
     RODA: Seu amor e sua dedicação serão recompensados. Se aparecer quebrada, risco de sofrimento no amor.
     SINO: Encontro importante e decisivo. Jogue todas as suas fichas nesse amor. Se aparecer quebrado, não se deixe abater e insista mais uma vez.
     TESOURA: Em qualquer situação, simboliza separação.
     VASSOURA: Varra de seu coração todos os sinais do amor que passou e prepare-o para receber um novo. Se estiver quebrada, é sinal que isso vai doer, mas é necessário.
     XÍCARA: O que você está fazendo não é correto. Desista. Se estiver quebrada, sinal de problemas como conseqüência de seus atos.
     PARA ADIVINHAÇÕES DE COISAS MATERIAIS
     O processo de adivinhação para questões que envolvam bens, dinheiro, negócios, empreendimentos e tudo o mais segue os mesmos passos acima, só que se utiliza de uma vela verde e a mão utilizada é a direita.
     Deve ser lavada, mas não se usa perfume nela. Antes da pergunta ela deve ser levada aberta até a testa, com a palma em contato com a pele. Quem faz a consulta mentaliza a pergunta, estende a mão, pinga-se a gota de cera e a mão é fechada e retorna à testa, com os dedos em contato com a pele.
     Mentalizar novamente a pergunta, depois estender a mão. O sinal deverá ser interpretado pela primeira imagem que sugerir, como no exemplo anterior.
     São os seguintes os sinais mais freqüentes:
     ÁGUIA: Pense alto e pense positivo. Seus planos têm tudo para dar certo. Se estiver quebrada, haverá alguns obstáculos, mas serão superados com facilidade pelo seu entusiasmo.
     ÂNCORA: Sucesso à vista, mas não estacione nem pare de batalhar. Se estiver quebrada, terá de viajar para obter o que pretende.
     ARANHA: Dinheiro à vista. Se estiver quebrada, dívidas antigas lhe serão pagas.
     ÁRVORE: Não tenha pressa em obter resultados. Os frutos virão no tempo certo. Se estiver quebrada, problemas de pequena monta no decorrer do tempo.
     AVIÃO: Se não ficar atento(a) poderá deixar escapar uma grande oportunidade. Se aparecer quebrado, sinal de que já perdeu essa chance, mas pode recuperar parcialmente se correr.
     BARCO: Continue firme e decidido(a) no que está fazendo. Em breve terá sua recompensa. Se aparecer quebrado, é hora de reformular alguns conceitos.
     BOTA: Pare de sonhar e trate de agir com seus planos. Se aparecer quebrada, pode perder uma boa chance por não tomar a iniciativa.
     CACHIMBO: Ninguém é dono da verdade. Ouça os outros. Se estiver quebrado, perigo de divergências com sócios ou empregados.
     CASTELO: Negócio inesperado a caminho. Não perca a chance. Se estiver quebrado, uma grande chance está passando despercebida.
     CHAVE: O que você tem em mente é viável, mas precisa ser analisado sob todos os ângulos para não trazer surpresa. Se estiver quebrada, significa problemas.
     COROA: Sob qualquer das formas, sucesso total no que está fazendo ou pensando fazer.
     CRUZ: O que tem em mente vai dar muito trabalho e exigir muito sacrifício. Pensar bem para ver se vale a pena. Se estiver quebrada, vai ser um desperdício de dinheiro, tempo e talento.
     ESCADA: Progresso garantido. Siga em frente, degrau a degrau. Se estiver quebrada, cuidado com traições.
     FACA: Contratos arriscados. Procure ajuda de quem entende. Se estiver quebrada, prejuízos na certa.
     GARRAFA: Invista com cautela, cercando-se de todas as garantias. Se estiver quebrada, lucro reduzido.
     JARRA: Seus planos estão corretos, não adianta ser ambicioso(a) e arriscar em demasia. Se aparecer quebrada, lucros menores, mas garantidos.
     LUA: Bom momento para iniciar o empreendimento. Se aparecer quebrada, espere quinze dias, enquanto analisa de novo a proposta recebida, sem descartá-la.
     MÃO: Peça ajuda. Se aparecer quebrada, ofereça ajuda.
     MONTANHA: O trabalho que o(a) espera é enorme e cansativo, mas compensará totalmente. Se estiver quebrada, analise a possibilidade de fazer o que tem que fazer em etapas.
     NUVEM: Desista.
     PALMEIRA: O que fizer só vai aumentar. Se estiver quebrada, o resultado virá em partes.

Piromancia

Piromancia
  
ORÁCULO DAS VELAS(PIROMANCIA)
ORÁCULO DAS VELAS(PIROMANCIA)
A arte de ler a sorte em fogueira , velas e objetos queimados, teve sua origem há muitos séculos entre os ciganos , e alcançou popularidade na Europa a partir do século doze . Mas é no Oriente que esse método é usado com maior freqüência .
Indianos e Persas preferem recorrer ao fogo quando querem conhecer o futuro,porque sabem que esse elemento permite uma leitura fácil , rápida e infalível.
Para desvendar seu futuro pela piromancia em primeiro lugar você deve:

- ESCOLHER AA DATA EM QUE VAI FAZE-LO , OS DIAS MAIS INDICADIOS SÃO AS SEXTAS-FEIRAS DE LUA CHEIA.

-NA DATA ESCOLHIDA , TOME UM BANHO CALMO E DEMORADO, DEPOIS VISTA-SE COM ROUPAS BRANCAS E CASO POSSUA JÓIA COM PEDRASVERMELHAS ( QUE ESTÃO RELACIONADAS AO FOGO) USE-AS.

- COLOQUE ALGUNS VASOS NO QUINTTAL COM FLORES BRANCAS , AMARELAS ,ROXAS , VERMELHAS E COR DE ROSA, REZE UM PAI NOSSO OU UMA ORAÇÃO DE SUA PREFERÊNCIA.

CONTINUAÇÃO DO ORÁCULO DA VELA

CONTINUAÇÃO DO ORÁCULO DA VELA
- ACENDA OITO VELAS QUE NUNCA TENHAM SIDO USADAS , DISPONDO-AS EM 02 FLLEIRAS , NUM LOCAL ONDE NÃO HAJA RISCO DE SEREM APAGADAS PELO VENTO. ESCOLHA UMA DAS VELAS COMO AQUELAQUE RESPONDERÁ AS SUAS PERGUNTAS E MARQUE -A TRAÇANDO NELA UM RISQUINHO.

- NUMA FOLHA DE PAPEL VIRGEM E INTEIRAMENTE BRANCO , SEM MARCAS, ESCREVA A LÁPIS A PERGUNTA PARA A QUAL VOCÊ ESTÁ PROCURADO RESPOSTAS.


-SÓ FAÇA PERGUNTAS CLARAS E OBJETIVAS , QUE PERMITAM RESPISTA DO SIM OU NÃO.

-USANDO A VELA QUE VOCÊ ESCOLHEU, PONHA FOGO NA FOLHA DE PAPEL , ENQUANTO O PAPEL QUEIMA , JOGUE -O DENTRO DE UM CINZEIRO OU PRATO DIZENDO
¨SALAMANDRAS , ESPÍRITOS PODEROSOS QUE HABITAM O FOGO¨, RESPONDAM CORRETAMENTE ESTA MINHA PERGUNTA , DE MODO QUE EU POSSA CONHCER TODA A VERDADE SOBRE O MEU FUTURO. 
 
AJUDEM-ME PARA QUE EU ME LIBERTE, APONTTE-ME QUAL O MELHOR CAMINHO A SEGUIR NA MINHA VIDA.
-OBSERVE DE QUE MANEIRA O PAPEL QUEIMA . SE A FOLHA FICAR COMPLETAMENTE QUEINADA , OU MAIS DA METADE DA FOLHA SE QUEIMARE UMA PARTE DELA AINDA PERMANECER INTACTA , A RESPOSTA É SIM.SE QUEIMA MENOS DA METADE A RESPOSTA É NÃO.
CLARO QUE TUDO IISSO SÓ SERP´´A POSSÍVEL SE A GENTE LUTAR PELO QUE DESEJA.
- TERMINADO O RITUAL , ENTERRE AS CINZAS OU O QUE SOBRAR DO PAPEL NUM JARDIM. SE PREFERIR JOGUE TUDO EM ÁGUA COORENTE. DEIXE QUE AS VELAS QUEIMEM ATÉ O FIM E DEPOIS RECOLHA AS FLORES E TRAGA- AS PARA DENTRO DE CASA.
FIM
EU ESPEROU QUE GOSTEI. BOA LEITURA E PRÁTICA.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A Deusa Estelar


"Atente para as palavras da Deusa Estelar, o pó de cujos pés abrigam-se o Sol, a Lua, as estrelas, os anjos, e cujo corpo envolve o universo..."

A Deusa Estelar
Livro: Witchcraft: a Mystery Tradition
Autor: Raven Grimassi

Desde tempos antigos nossos ancestrais identificaram as estrelas com sees divinos. Uma das primeiras indicações disso é a antiga associação de deidades mediterrâneas/egéias com várias constelações. Nós encontramos na mitologia celta uma deusa conhecida como Sirona, cujo nome significa estrela divina. Seu culto esteve uma vez espalhado da Hungria à Bretanha. Na iconografia ela é reprsentada usando uma coroa, e com um cão a seus pés. Sirona também carrega três ovos e uma serpente enroscada em seu braço.

O autor R. J. Stewart (Celtic Gods, Celtic Goddesses, Blanford, 1990) aponta que várias deidades celtas estavam associadas com as constelações. Stewart também nota que muitos deuses e deusas associados com a Natureza nas lendas celtas eram "versões locais de figuras cósmicas ou estelares". Ele também menciona que as estrelas das Plêiades estavam relacionadas a deusas, mas ele não as nomeia. De qualquer forma, muito cedo na história nós encontramos a presença de uma singular Deusa Estelar, ela que usa as estrelas como um véu ou veste. 
 
Na religião romana arcaica nós encontramos um mito associado com a deusa Vesta, o qual a descreve como pura chama brilhando na escuridão do espaço. Aqui está a pura e informe presença da divindade, a qual está ainda por personificar pela humanidade. Esse conceito é único à Deusa Estelar, que está além de definições e ainda contém tudo o que é definível.

Na Tradição dos Mistérios da Bruxaria há diversas conexões de deidades com as estrelas e com várias constelações. Um exemplo é a Deusa celta chamada Arianrhod, cujo nome significa "roda de prata". Enquanto isso indica uma conexão com a Lua, o título "caer Arianrhod" (castelo de Arianrhod) é um nome popular galês para a constelação da Coroa Boreal. Aqui nós vemos uma conexão estelar interessante com as estrelas circumpolares que nunca se põe (da tradição galesa). O grupo de estrelas que nós chamamos a "Via Láctea" [o leite de Hera ao amamentar Hércules escorreu pelo céu] hoje era conhecido pelos antigos celtas como Arianrhod, a Via de Prata.

Há uma grande desavença entre várias fontes sobre quantas estrelas compreende a constelação de Coroa Boreal. O antigo comentarista Eratóstenes referiu a nove estrelas. Higino e Ptolomeu falaram de sete estrelas, e Hiparco conta cinco estrelas. Muitos textos modernos representam a constelação com sete estrelas, e outros com nove estrelas. A última aparece no livro Star Myths of the Greeks and Romans: a Source Book, de Theony Condos (Phanes Press, 1997). De acordo com Condos, a constelação atualmente aparece com nove estrelas dispostas em um círculo. Da perspectiva da Tradição de Mistérios da Bruxaria, pode-se ver essas estrelas brilhantes como nove pérolas circundando a boca aberta de um caldeirão. 

Mike Harris, em seu livro Awen: A Busca pleos Mistérios Celtas (Sun Chalice, 1999), refere aos "até o momento "portões fechados" onde Ariadne, a galesa Arianrhod, monta guarda sobre o que nós denominamos 'os Mistérios Celtas' ou mias propriamente os Mistérios Bretões." Na mitologia mediterrânea/egéia Ariadne está intimamente ligada ao labirinto, o qual é um conceito mais complexo da primitiva imagem espiral. É interessante notar que ambas, Arianrhod e Ariadne, eram associadas a Deuses Chifrudos, um tema importante na Tradição de Mistérios da Bruxaria. Isso será mais explorado nos capítulos 6 e 7 [este é o 4].

Na mitologia egéia/mediterrânea, a Coroa Boreal é a coroa de Ariadne colocada nos céus por Dionisos. A coroa mesma foi feita pelo ferreiro mágico Hefestos, que a fez de ouro coberto com gemas faiscantes. Tão brilhante era a coroa que ela tinha luz própria, que permitia aos indivíduos encontrar o caminho através do labirinto escuro associado com Ariadne.

Nós encontramos um vislumbre dos mistérios associados a Arianrhod e à Coroa Boreal em um dos relatos de Taliésin, um bardo celta do século seis, de grande notoriedade. No seu poema sobre as "origens" ele escreve que nasceu três vezes, e foi mantido no castelo de Arianrhod um total de três vezes. No caso da última, Taliésin está claramente indicando as estrelas no céu noturno. Aqui nós vemos o princípio básico da reencarnação ainda vivo na cultura celta durante a era cristã primitiva. 
Caitlin Matthews, em seu livro Mabon and the Guardians of Celtic Britain (Inner Traditions, 2002), mostra Taliésincomo consorte de Arianrhod em seu aspecto de Rainha do Outro Mundo. Matthews também refere-se à iniciação de Taliésin nos Mistérios pelas mãos de Cérridwen. O último tema aparece em diversos contos, os quais mostram Taliésin viajando à ilha secreta de Cerridwen para ser iniciado. Muitos comentaristas acreditam que essa ilha mais tarde tenha servido de protótipo para a Ilha de Avalon na lenda arturiana. Os reinos ocultos da luz estelar e do luar continuam a ser temas intimamente associados à Tradição dos Mistérios da Bruxaria, como veremos nos capítulos seguintes. 

Um interessante elemento relacionado à Deusa Estelar (e à Deusa da Lua) pode ser encontrado no que chamamos de "Postura Estelar". Esta é uma posição usada no "drawing down the moon" [puxar para baixo a lua], o qual é uma técnica para interagir com os deuses e permitir que o corpo físico seja usado como um oráculo. A imagem clássica é uma Suma Sacerdotisa ficando na posição enquanto usa uma coroa ou diadema que apresenta ou uma Lua Crescente ou uma Lua Cheia flanqueada por uma Lua Crescente e uma Lua Minguante [uma Triluna].

A postura estelar representa a expansiva e toda-abrangente Deusa Estelar difundindo-se pelo céu noturno. A coroa ou diadema representa o foco ou aspecto delimitado da Deusa Lunar entre as estrelas. O símbolo da Lua situa-se sobre a testa da Suma Sacerdotisa, significando a consciência dela fundindo-se com a Deusa através do "terceiro olho" ou Centro Psíquico. [Os nomes que Grimassi dá aos chakras podem ser encontrados na comunidade Tenho Orgulho de Ser Pagão, tópico Além do Básico. Tô com preguiça de postar aqui.]

A posição da Deusa Estelar representa também a Grande Deusa que governa os três mundos ou três reinos. Os braços estendidos sobre o Mundo Superior [Overworld], o tronco do seu corpo é a Terra Média [Middleworld], e suas pernas estendem-se ao Mundo Inferior [Underworld]. Então a posição da Deusa Estelar conecta todos os três mundos. A Lua então se torna a interface para a Suma Sacerdotisa que canaliza a consciência lunar através de seu corpo, mente, e espírito. 

É essa conexão oracular que requer uma fusão com as forças da Lua, porque as Bruxas sempre derivam seu poder e regeneração das forças da Lua [É mais do que usar o idã aqui_ ou, como se chama na Bruxaria, a Serpente Lunar. É permitir, além de entrar pelo idã, que a luz do luar entre pelo sushumna, pelo tronco central da coluna vertebral, ou, para usar o termo da Bruxaria, da Árvore da Lua. Isso, na forma de um fluido que parece esmalte perolado. E parece também um fogo branco que não queima.]. Em um sentido mágico a Lua Cheia atrai a energia das influências planetárias e as focaliza como uma lente. O Sol pega as influências estelares, que são modificadas pelos planetas e então absorvidas e emanadas pela Lua. Como a Lua é o corpo espacial mais perto da Terra, ela se torna um funil dentro do nosso sistema solar.

Poderes oraculares são atribuídos à Lua, a Deusa Lunar, e Bruxas desde os tempos antigos. De fato, a palavra latina Saga, que significa uma leitora de sorte, era uma das antigas palavras usadas para denotar uma Bruxa. A Deusa da Lua que governa o Underworld, o qual tem sido longamente associado com uma natureza oracular, dá o poder de divinação à Bruxa [claro, cê enche o chakra de energia da Lua, ele abre e você vê coisas e adivinha. Normal.] Como notado antes, as almas dos mortos iam morar na Lua, e em tempos antigos acreditava-se que os mortos possuíam conhecimento do futuro. Assim como a Lua repartia sua luz com a noite, a Deusa Lunar repartia sua visão mística àqueles que se reuniam sob a Lua Cheia para venerá-la. 

Em antigos escritos de Homero, e em lendas celtas escritas em tempos tardios, nós encontramos que as estrelas podem ser vistas como o Underworld, assim como a Lua [acho que o nome Strega pra isso é Áster. Acho que o Grimassi menciona isso em Hereditary Witchcraft.] Todavia estas não são as mesmas estrelas e Lua do Middleworld. Elas pertencem a um reino misterioso governado por uma deusa misteriosa. Mas quem é essa deidade e o que nós sabemos sobre ela? #

Então ele começa a falar da The Underworld Goddess, mas eu vou parar por aqui. Nesse sábado, participei de um Esbat no Ibirapuera em honra à Mulher Arco-Íris. Como eu tinha pensado muito em Erzulie, outra Deusa do Arco-Íris, fiquei com a energia dela, e eu não estava aguentando a mim mesma. Na hora da meditação, já estou acostumada que aparece a divindade que quer aparecer, não necessariamente a que é chamada. Por exemplo, em uma meditação pra Deméter, apareceu a Domnia, Senhora dos Menires. Ocorreu que dessa vez, em vez da Mulher Arco Íris, apareceu pra mim uma Deusa de uma ilha, que mandou que eu divulgasse os segredos do Drawing Down the Moon, entre outros, pra Zeus e o mundo. Daí que eu tenha postado este tópico da Deusa Estelar, com os comentários que aquela Deusa mandou. Parece que ultimamente tem acontecido muito isso. As pessoas vão pro Outro Mundo e recebem ordens pra "revelar até a cor da cueca do rei Azoun."

A Dança Espiral e o Deus Aleijado


Autora: Doreen Valiente
Livro: Enciclopédia da Bruxaria

Um terceiro tipo de dança das Bruxas é uma espiral, que é dançada entrando e saindo do círculo. Isso simboliza a entrada nos mistérios do Outro Mundo. Ela é às vezs chamada de “Cidade de Tróia”, em homenagem ao antigo padrão dos labirintos, que supostamente eram criados para lembrar os muros de Tróia. A Inglaterra tem um grande número de labirintos de sebes e cercas-vivas espalhados pelo interior do país, sendo que a maioria deles é de data desconhecida, mas que certamente é muito antiga. Os labirintos estão relacionados com os antigos Mistérios Britânicos. A morada dos heróis mortos e do Caldeirão da Inspiração foi chamada de Castelo Espiral, pelos antigos bardos.

Autor: Raven Grimassi
Livro: Enciclopédia de Wicca e Bruxaria

A Dança Espiral é uma dança cerimonial na qual um número de pessoas se junta, formando uma espiral viva que se contrai e se expande. Tradicionalmente, uma mulher e um homem, que representam a Deusa e o Deus Aleijado, conduzem a dança.
O homem arrasta sem firmeza um dos pés como se ele personificasse o seu personagem. O Deus Aleijado é uma figura curiosa conectada com os antigos Deuses do martelo e com as figuras míticas dos ferreiros.
Conforme a dança começa, os movimentos dos dançarinos são conduzidos widdershins, em espiral interna, símbolo da jornada de uma alma em direção ao Mundo Inferior, onde o aspecto sombrio da Grande Deusa está à espera. Uma vez encontrada, a Deusa é vista em seu aspect iluminado, no qual ela renova a vida. Os dançarinos são, em seguida, conduzidos para fora em uma espiral deosil. A Espiral externa representa o retorno da vida, vinda da espiral do Mundo Inferior. Aqui, a espiral é o símbolo da reencarnação.
Na Tradição Céltica, a Dança espiral é associada à Deusa Arianrhod.

Deus Aleijado: é um conceito muito antigo datando da remota era dos caçadores-coletores. Em épocas antigas, um caçador tinha que chegar muito perto do animal a fim de matá-lo com suas armas primitivas, como uma 
clava ou uma lança. O caçador mais bravo era altamente estimado pela tribo. Isso permitia a eles um grau de elevação, mesmo dentro das antigas sociedades matrifocais que dominavam a religião tribal e a posição social.
De vez em quando, essa pessoa recebia um ferimento permanente, normalmente em uma perna ou no quadril, devido a ser espetado pelos chifres de um animal. Não sendo mais capaz de caçar, ele permanecia no vilarejo com as mulheres. Ele era recolhido pelas mulheres xamãs e era ensinado em alguns de seus mistérios. Ele também participava em alguns rituais do clã, servindo como modelo para um Alto Sacerdote da Velha Religião. Seu principal símbolo era o cajado que o auxiliava em sua mobilidade.
O próprio cajado era um antigo símbolo da Árvore Sagrada. Nessa época, a conexão elevava o caçador aleijado ao sacerdócio, [o Deus ficava dentro do galho do cajado, como um fogo latente, e, portanto, aquele que portava o cajado agia como seu representante] onde ele também conservava o símbolo do animal de chifres que ele caçou outrora. Livre de suas obrigações de caçar, o homem aleijado passava a maior parte de seu tempo estudando as poções herbais e as técnicas mágicas das xamanesas. Nessa época, ele combinava-os com os mistérios únicos de sua própria natureza [Mistérios Masculinos], juntamente com o seu conhecimento do reino animal [Animal de Poder] e se tornava um feiticeiro por seus próprios méritos.
O mito do Deus Aleijado foi preservado na Mitologia Grega, onde encontramos o Deus Hefestos lançado do Monte Olimpo por Zeus. Hefestos sofreu uma quebra na perna que nunca curou completamente e ficou conhecido como o Deus Aleijado. Hefestos, naturalmente, era Deus do fogo e da forja, símbolos do ferreiro. A figura do Deus Aleijado também aparece na Europa setentrional, no conto do ferreiro Wayaland.

Arianrhod

Arianrhod é a guardiã da "Roda de Prata", ou "Disco de Prata", que é uma roda de prata com oito raios que representam a roda das estrelas. "Arian" significa "prata" e "rhod" significa roda ou disco.

Considerada uma Deusa do Amor e da Sabedoria, ela representa os elementos Ar e Água. É igualmente Deusa da reencarnação, do tempo cósmico, do carma, da Lua Cheia dos namorados e a Grande Mãe Frutuosa. Essa Deusa era filha de Don, a Deusa-Mãe gaulesa (equivalente a Dana irlandesa) e portanto, irmã de Gwydion, Gobannon e Amaethon. Gwydion é um Deus da bondade, das artes, da eloqüência e magia, um mestre da ilusão e da fantasia, um auxiliar da espécie humana, um príncipe dos poderes do ar, que como mago, pode transmutar de forma.


Na tradição celta, essa Deusa se apresentava de dupla forma, como Virgem e Mãe, Padroeira da Lua, da Noite, da Sexualidade, da Justiça, da Magia e do Destino. Mais tarde, é apresentada como uma Deusa-Mãe, girando a Roda de Prata e transformando-a em uma barca lunar.
É importante lembrar que cada aspecto da Deusa representa um aspecto que você pode reconhecer dentro de si mesma.




Essa Deusa gaulesa é a figura primal de poder e autoridade feminina, considerada a Deusa dos Ancestrais Celtas.

Vive em um reino estelar, Caer Arianrhod, na constelação Corona Borealis, onde fica seu palácio, com suas sacerdotisas e de lá decide o destino dos mortos, carregando-os para a Lua ou para a sua constelação. A Deusa portanto, doadora de vida e administradora da morte.

É ainda, uma Deusa de tudo que é eterno. O espírito de Arianrhod é símbolo de profecia e sonhos. Ela controla a dimensão do tempo. O viajante que a seguir deve estar com o coração e a mente aberta para seus ensinamentos. Convide-a para ajudar-lhe com dificuldades passadas e para contatar o "Povo das Estrelas".

A Arianrhod é atribuído os poderes da coruja, que através de seus olhos vê o subconsciente da alma humana. A coruja é um pássaro noturno que simboliza a morte, renovação, sabedoria, a magia da lua e as iniciações.

Prece a Deusa Arianrhod

Oh Arianrhod, donzela, mãe e anciã,
Senhora da Iniciação
Que nos destes nossos nomes
Que nos destes nossas armas
Para que pudéssemos ter uma nova vida.
De Ti nós viemos
E para teus braços retornaremos
Deusa resplandecente
Filha da grande Deusa Don
Nós convidamos-te a descer
de teu Palácio de estrelas e florestas selvagens
Junta-te a nós e inunde-nos com o teu poder
Abençoa-nos Arianrhod!
E ilumina nossos caminhos
Através da luz da Lua Cheia
faz que em nossos corações
Nasça a compreensão seguida do amor universal
Abençoa-nos Grande Mãe Frutuosa
                                                      Pois somos teus filhos mais amorosos!



________________________________________________________________________________________________________
Oh Arianrhod, donzela, mãe e amante,
Senhora da Iniciação
Que nos nossos nomes
Que nos deu nossas armas
Para que pudéssemos ter uma nova vida.
De você nós viemos
E para seus braços retornaremos
Deusa resplandecente
Filha do grande deus Don
Nós a convidamos para descer
da sua terra de estrelas e florestas selvagens
Junte-se a nós e inunde-nos com seu poder
Abençoa-nos Arianrhod!
E ilumine nossos caminhos
Através da luz da Lua Cheia
E, faça que em nossos corações
Nasça a compreensão seguida o amor universal
Abençoa-nos Grande Mãe Frutuosa
Pois somos seus filhos mais amorosos!

Arianrhod - A Roda de Prata
"Arianrhod de aspecto louvável é a madrugada da serenidade."
Arianrhod, a virgem que dá a luz aos filhos Lleu e Dylan, depois de passar num teste de magia feito pelo seu tio, Math. Filha de Dôn e Belenos, irmã de Gwydion, é a Deusa da terra e da fertilidade, na tradição galesa. Senhora do renascimento em Avalon, associada à constelação Corona Borealis, seu nome literalmente significa "Roda Prateada" e sua morada nas estrelas é conhecida como a espiral da vida.
Seu castelo estelar também é chamado “Caer Arianrhod”, sendo considerada a guardiã da torre de vidro entre os mundos. Arianrhod é a representação da Mãe que é sempre virgem, pura. Aquela que dá à luz, mas que não pertence a nenhum homem

Arcanjos e elementais

Os Arcanjos e os Elementais
Cada Arcanjo que domina sobre um elemento é acompanhado por seu magistellus pessoal, ou servo elemental na forma de um dos poderosos Reis elementais.
Seus nomes são:
Djinn – Rei das Salamandras, elemento Fogo
ParaldaRei dos Elfos, elemento Ar
Ghob – Rei dos gnomos, elemento Terra
NiksaRei dos tritões e ondinas, elemento Água
Na magia Egípcia estes reis eram simbolizados pelos filhos do Deus-Falcão Horus.
Eles são:
Tumathf, um chacal, guardião do Fogo
Amechet, um jovem que governa o Ar
Ahefi, um babuíno que governa a Terra

Quebexnuf, Senhor da Águas, um falcão

No Tarô há outra representação, no Arcano “O Mundo”, e nos reis dos naipes: Espadas, Ouros, Copas e Paus.
Os reis poderão ser visualizados na forma Egípcia, ou do Tarô, ou nas visualizações tradicionais dadas a seguir, conforme a pessoa sinta maior ressonância com uma ou outra imagem.
Djinn é um gigante de fogo, como descrito em algumas lendas nórdicas; seu corpo esbelto é formado por chamas vivas retorcendo-se, e de seus olhos oblíquos saem faíscas e lampejos.
Ele ergue-se atrás de Miguel, sob seu domínio, aceso com seu próprio poder elemental.
Mesmo que a forma real do Arcanjo Miguel e de seu servidor Djinn não seja esta, é verdade que os espíritos angélicos e elementais aparecem ao clarividente sob as formas de que os homens os revestiram.
Estas descrições de fato são imagens arquetípicas projetadas por séculos de magia, por causa das idéias dos magos sobre os atributos dessas criaturas do astral.
Paralda é uma figura delgada, que se contorce, parecendo feito de neblina azul; sua forma é tênue e indefinida, sempre movendo-se, sempre mudando de forma, flutua ao redor de seu Senhor, o Arcanjo Rafael.
Ghob, é o Rei da Terra, e mostra-se solidamente. É atarracado, pesado e denso; aparece na imagem tradicional do gnomo, ou “goblin”, transparecendo idade avançada, força animal e uma grande sensação de “peso” intrínseco.

Niksa, é o Governador da Água; e como o Rei do Ar, sempre está mudando de forma.
Sua aura azul-esverdeada flui por todos os lados, com reflexos prateados e tentáculos de energia cinzenta.
Existem duas regras básicas a seguir para trabalhar com os Reis Elementais:
1) Sempre invocá-los imaginando Arcanjo correspondente na frente do Rey.
2) Jamais invocar os quatro Reis juntos no mesmo ritual.
Visualização dos Arcanjos
Deve imaginar as imagem erguendo-se á sua frente:
Miguel, como um guerreiro antigo, numa armadura de ouro; visualizar bem o saiote de chapa metálica, a mão direita sobre a empunhadura de uma grande espada, a esquerda escondida atrás de um escudo redondo.
Os cabelos escorrem para trás de sua cabeça como ouro líquido e olhos de âmbar, penetrantes e faiscantes.
O Rei elemental sob seu domínio é Djinn.
Rafael, numa visão astral, veste-se como um viajante, com uma túnica amarela e um chapéu de abas largas, sandálias aladas, e um bordão com duas serpentes enroladas, símbolo arcaico da medicina.
Era conhecido pelos gregos como Hermes; pelos romanos como Mercúrio; pelos egípcios como Tehuti (Thoth), e pelos celtas como Merlin.
O Rei Elemental sob seu domínio é Paralda.
Auriel é o Arcanjo da Terra, de rosto moreno, e do planeta Urano; usualmente aparece como um homem maduro de rosto severo, longos cabelos prateados e olhos violeta.
Usa uma túnica irisada, como a túnica multicolorida de José, na Bíblia; Literalmente resplandece com as cores do arco-iris e no brilho de sua aura, e na sua testa, entre os olhos, o símbolo de Urano.
O Rei Elemental sob seu domínio é Ghob.
Gabriel é o Arcanjo da Lua; aparece como um jovem com um rosto que evoca sabedoria e brilha com uma Luz interior.
Tem sobre a testa os cornos da Lua Crescente, voltados para cima, cobrindo o sexto chakra, ou terceiro olho, vestido de uma túnica com reflexos de madrepérola, ou cristal.
O Rei elemental sob seu domínio é Niksa.

SALAMANDRAS (Elementais do FOGO)



As salamandras se encontram por toda parte. Nenhum fogo é aceso sem o seu auxílio. Sua atividade é intensa no subsolo e no interior do organismo e da mente.

São responsáveis pela iluminação, pelo calor, pelas explosões e pelo funcionamento dos vulcões.

Não se deve confundi-las com os homônimos anfíbios, tipo lagartos do plano físico. Foram os movimentos serpenteantes desses elementais no interior das labaredas de fogo, semelhantes aos movimentos sinuosos das caudas dos lagartos e lagartixas, que lhes valeram esse curioso nome. Porém, essa é a única relação entre eles e o animal.

As salamandras despertam poderosas correntes emocionais no homem. Alimentam os fogos do idealismo espiritual e da percepção. Sua energia auxiliar a demolição do que é velho e a edificação do novo. Isto porque o fogo tanto pode ser destrutivo quanto criativo em suas formas de expressão.

Os elementais do fogo trabalham com o homem e com o mundo por intermédio do calor, do fogo e das chamas, quer se trate da chama de uma vela, das chamas etéreas ou da própria luz solar. São incrivelmente eficientes nos trabalhos de cura, pois ajudam a desintoxicar o organismo, sobretudo nas situações críticas. Mas devem ser empregadas com muita cautela, pois suas energias radiantes são dificílimas de controlar. De modo geral, encontram-se sempre presentes quando a cura está para se manifestar.

Os elementais do fogo colaboram imensamente para a preservação de nosso corpo espiritual. A energia irradiada pelas salamandras ao nosso corpo espiritual perpassa todos os planos até atingir o corpo físico. Elas intensificam a espiritualidade elevada, a fé e o entusiasmo. Colorem nossa percepção e ampliam o discernimento espiritual para que ele sobrepuje o psiquismo inferior.

Uma salamandra foi designada para acompanhar cada um de nós ao longo dessa existência. Ela contribui para o bom funcionamento do corpo físico, a manutenção da temperatura corporal adequada, estimula o metabolismo orgânico para a continuidade da boa saúde e auxiliar a circulação. O metabolismo lento é indício de uma atividade relaxada das salamandras. Já o metabolismo acelerado pressupõe uma atividade exacerbada dos seres e espíritos do fogo.

Uma boa conexão e relacionamento com nossa salamandra pessoal estimula a vitalidade e a franqueza. Elas nos ajudam a desenvolver vontade própria e firmeza, além de impulsionar fortes correntes espirituais positivas e bem-determinadas. Fomentam o sentido de auto- estima, mantêm as aspirações em alta e nos impulsionam a uma atuação marcante no cenário da vida.

A fraca ligação com nosso elemental pessoal e demais espíritos do fogo configura-se como falta de ânimo, esmorecimento em relação à vida, falta de fé e crescente senso de pessimismo. Por outro lado, a proximidade demasiado intensa com estes elementais e outros do reino pode acarretar falta de autocontrole e de sensibilidade. Haverá tendência à irrequietude e a um excesso de atividade que pode levar a um desgaste do ser. A falta de paciência também é reflexo da influência excessiva desse elemento.

De todos os elementais, as salamandras são os mais difíceis de compreender e aqueles com os quais a harmonização é mais complexa. A melhor forma de controlá-los é agir serenamente. Podemos controlar nosso fogo interior por meio da calma e de uma postura tranqüila e satisfeita em relação à vida. Em outros termos, significa aceitar a existência como ela é, aqui e agora.

Além de serem agentes primordiais da natureza, as salamandras adoram a música e sentem-se fortemente atraídas por ela, sobretudo quando está sendo composta. Suas energias são vibrantes. Controlá-las e direcioná-las de modo a produzir resultados positivos requer tamanha habilidade. Recomenda-se a todo compositor, poeta ou qualquer um que exerça atividade criativa, que procure cultivar uma melhor sintonia com as salamandras.

Nossas salamandras pessoais nos auxiliam a compreender os mistérios do fogo. Ajudam a despertar os níveis mais elevados de nossa espiritualidade e a elevar o patamar de nossas aspirações. De forma geral, estimulam e fortalecem o campo áurico a tal ponto que facilitam o reconhecimento das forças espirituais atuantes em nossas vidas e o contato com elas. 
Mais saúde e Equilíbrio! As Salamandras são os elementais do Fogo, e nos favorecem no bem estar físico e na cura de doenças.
Para invocar seus poderes, acenda uma vela, onde quiser, só não no banheiro.
Durante alguns minutos, medite olhando fixamente as chamas da vela e peça as Salamandras que ajudem você a equilibrar suas energias e a resolver qualquer problema de saúde que você esteja enfrentando.
Para garantir sucesso neste ritual, execute-o à noite, usando roupas vermelhas que é a cor deste elemental. Se quiser use também esta invocação:

BSERVAÇÃO

Antes de iniciar seu Ritual de Invocação às Salamandras é bom ter ciência de que estará travando contato com uma Categoria de Elementais extremamente imprevisíveis, normalmente avessos ao contato Humano, porém muito poderosos.

Portanto é aconselhavel:
- a formação de um Círculo Mágico de Proteção;
- ter sua Aura em estado Saudável;
- estar imbuído somente de Bons Pensamentos;
- dirigir-se às Salamandras com todo o Respeito.

Se você se sente confiante vá em frente e tenha em mente que aquele que consegue a simpatia de uma Salamandra terá para sempre, através de seus propósitos, uma Aliada Imbatível e Fiel ao seu lado, pois mesmo imprevisíveis como são, as Salamandras sabem muito bem diferenciar quem delas se aproxima com bons ou maus propósitos.

Por fim lembre-se de não sair de casa deixando velas acesas.
Eu vos saúdo, Salamandras,
Que constituís a representação do elemento Fogo.
Peço, que com vosso trabalho,
Forneças a mim o poder de resolver tudo,
De acordo com vossa vontade,
Alimentando meu fogo interno,
Aumentando minha chama do coração,

E assim formando um novo universo.
Mestres do fogo, Eu vos saúdo fraternalmente.
Que assim seja.”

Salamandras
Elemento: Fogo
Dirigido pelos Grandes Seres HÉLIOS E VESTA, nossos Pais Solares.

As salamandras são seres que servem ao elemento fogo. Algumas são de muitos metros de altura enquanto outras como a cabeça de uma alfinete. Servem para dissolver as impurezas criadas pela humanidade através do uso destrutivo das energias criadoras do pensamento e sentimento, bem como ações e palavras ditas. Também é um purificador do elemento água. (que forma nosso corpo sentimental), além de dar luz e calor. As Salamandras, ou Espíritos do fogo, vivem no éter atenuado e espiritual que é O invisível elemento do fogo. Sem elas, o fogo material não pode existir.

Mensagem de Hélios

As Salamandras, ou Espíritos do fogo, vivem no éter atenuado e espiritual que é O invisível elemento do fogo. Sem elas, o fogo material não pode existir.

Elas reinam no fogo com o poder de transformar e desencadear tanto emoções positivas quanto negativas. As Salamandras, segundo os especialistas, parecem bolas de fogo e que podem atingir até seis metros de altura. Suas expressões, quando percebidas, são rígidas e severas. Dentro de todas as formas energéticas (o fogo, a água e o mineral), estes seres adquirem formas capazes de desenvolver pensamentos e emoções. Esta capacidade derivou do contato direto com o homem e da presença deles em seu cotidiano. Por tal motivo, as Salamandras desenvolveram forças positivas, capazes de bloquear vibrações negativas ou não produtivas, permitindo um clima de bem estar ao homem.

O homem é incapaz de se comunicar adequadamente com as Salamandras, pois elas reduzem a cinzas tudo aquilo de que se aproximem. Muitos místicos antigos, preparavam incensos especiais de ervas e perfumes, para que quando queimados, pudessem provocar um vapor especial e assim formar em seus rolos a figura de uma Salamandra, podendo assim sentirem sua presença. Paracelso afirma que muitas Salamandras são vistas na forma de bolas ou línguas de fogo correndo através dos campos ou irrompendo nas casas. Para muitos aqui no Brasil, costuma- se chamar estas aparições de "fogo - santelmo". Mas, a maioria dos místicos, afirma que as Salamandras são Seres gigantes, imponentes e flamejantes em roupas fluidas, com uma armadura de fogo. Elas são as mais poderosas dos elementais e têm como seu regente um magnífico espírito flamejante chamado Djim,terrível e aterrorizante na sua aparência. Os antigos sábios sempre foram advertidos para manter- se à distância delas, pois os benefícios derivados do seu estudo freqüentemente não eram proporcionais ao preço que se pagava por eles. Elas possuem especial influência sobre as criaturas de temperamento ígneo e tempestuoso. Tanto nos animais como no homem, as Salamandras trabalham através da natureza emocional por meio do calor corpóreo,do fígado e da corrente sanguínea. Sem sua assistência,não haveria calor.
 

Se estiver com algum problema emocional, peça à elas que o levem embora e você possa ficar mais tranquilo emocionalmente. Converse com elas sobre o que mais desejar.
Para terminar, agradeça a oportunidade de conhecê-las e diga que quando possível você voltará a contactá-las.

FOGO: Salamandras

Representam a chama da vida que habita seu corpo. Também ajem em momentos de tensão, quando acabamos “explodindo” com alguém, mesmo sem ter razão para isso. Sua energia, o fogo, é usado tanto para construir (com entusiasmo, brilho idealismo e fé) quanto para destruir (raiva, fúria, inveja).
São os elementais com os quais se deve ter mais cuidado ao trabalho devido à facilidade com que podem fugir de controle. Habitam desde a chama de uma vela aos vulcões.

RITUAL DE CONEXÃO:

Em um local seguro, sem vento, porém arejado e com poucos possíveis combustíveis ao redor (tecidos, folhas secas, madeiras...), faça uma pequena fogueira (ou use seu caldeirão). Sente-se e fixe seu olhar no movimento das chamas. Observe os movimentos, observe a madeira (ou outro combustível que você usou) queimar formando as brasas.
Depois de alguns momentos, feche seus olhos e relaxe o corpo e a mente.
Sinta o calor das chamas à sua frente. Sinta essa energia forte que é emanada se harmonizar com o seu espírito formando um só. Visualize sua aura em chamas (sei que parece um pouco assustador, mas é tranquilo) e veja essas labaredas dançarem ao seu redor. Apresente-se e converse com as diversas labaredas que estarão ao seu redor.
Se estiver com alguma enfermidade, peça ajuda para não deixar que a chama de sua vida possa se apagar e que eliminem essa doença de seu corpo. Converse também sobre o que você desejar.
Finalize agradecendo a oportunidade e dizendo que voltará a contactá-las assim que possível. Tome cuidado ao falar com elas pois podem ser muito... explosivas(?).
De preferência deixe o fogo se extinguir sozinho.

RITUAL DO ELEMENTO FOGO
O fogo proporciona entusiasmo e optimismo. Aumenta a criatividade e o bom humor.
Atenção: não realizes o ritual na Lua Minguante! Com um pouco de algodão, põe óleo numa vela vermelha. Pode ser óleo de bebé, óleo aromático, de amêndoas etc... Acendaea vela e concentra-te na chama energizante e purificadora, pensando no teu pedido. Deixa a vela queimar até o fim e aguarda os resultados.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O DEUS NA BRUXARIA


O DIABO E A SENDA INICIÁTICA

Não é difícil entender por que as bruxas são tão temidas. Esse é o nosso Pai, o Deus Cornífero, o Deus das Feiticeiras.
O condutor da fertilidade, aquele que nos faz sentir a vida correndo nas veias, no corpo, nos fluidos, no nosso fogo mais primitivo. Incompreendido e relegado a qualquer lugar onde seu nome não possa ser mencionado... Por que ele assusta aqueles que não o compreende.
Nesse ponto da nossa jornada, encontramos o aspecto de Deus que nos mostra a nossa escuridão e também a nossa verdadeira luz. Com ele dançamos a dança mágica e frenética da vida. Ele é Pan, é Dionisio, é Cernunnos... é o Deus selvagem que arrasta as Bacantes. Profundamente incompreendido, nos leva a cruzar nossos próprios horizontes, a mirar o espelho do mais profundo do nosso eu.
Cruzar com esse Deus logo após vivenciar a Temperança é uma tarefa difícil, pois implica saber que é possível conciliar, fundir os opostos... mas que para isso é preciso chafurdar na nossa lama... lama que é terra, que é matéria, como é também o Deus Cornífero.

Somente quando vivenciamos esse momento compreendemos por completo o que é a união apresentada na Temperança. Nela a fusão vem acompanhada de um profundo sentimento de emoção, de fluidez. Agora, com O Diabo, estamos diante do espelho negro da bruxa, o espelho negro que é o instrumento usado para ver o que os olhos não deixam... ou não querem: nosso eu mais escondido, mais feio, mais nosso que qualquer outro eu.
O Deus das Bruxas não se presta tão somente como o fertilizador da Deusa, seu chifre simboliza a renovação, a regeneração, o novo que surge a partir do momento em que aceitamos que somos também trevas. Somente quando esses aspectos de nós mesmos são trazidos à consciência é que podemos dizer que tocamos sim boa parte dos mistérios.
É um encontro doloroso por que estamos acostumados a ter Deus como um ser bom sentado numa nuvem, lá longe. Mas para nós, praticantes da Arte, ele está aqui dentro e aí dentro de você, e nas árvores, nas folhas, nas fezes, nos fluidos corporais.
Ele nos ensina que não há a quem culpar, nunca houve. E agora, nesse ponto da caminhada, quando já passamos por muitas coisas no nosso treinamento mágico, que é treinamento de vida, a responsabilidade é maior... assim como é maior a felicidade e a alegria de estar vivo.
Ele nos mostra que o inferno não existe a não ser nos nossos corações, nos nossos atos. Somos responsáveis por tudo!
“Se mal nenhum causar, faça o que desejar”
Foi ele quem nos ensinou isso e somente quando damos a mão para ele e com ele dançamos é que compreendemos a profundidade do querer e ousar. Compreendemos que ele é o Deus da Luz e é também o Deus das trevas... ele é escuridão e fogo...
O preço que se paga por trilhar verdadeiramente o caminho é a, na verdade, o de ser completo. E ser completo implica saber... saber o bem e saber o mal, o nosso e o dos outros... mas principalmente o nosso.
Nesse momento, não posso esconder de vocês a minha emoção ao escrever essas linhas... Ainda que muitos não entendam... Por hora vocês não entendem, mas se continuarem, entenderão. Ah... vocês entenderão.
E àqueles que já dançaram a dança do êxtase com ELE... obrigada por terem deixado as pegadas no caminho, para que eu pudesse seguir, meio trôpega, mas seguindo sempre.
O amor que sinto em escrever essas linhas talvez a deixem um pouco sem sentido... Mas palavras não podem explicitar com exatidão a sensação de encontrar com ele. Mesmo que seja doloroso... é também alegre...
E assim como a Deusa, é só por amor que o Deus faz tudo isso acontecer.

Você, escuridão de onde eu venho,
Eu amo você mais do que todos os fogos
Que cercam o mundo,
Pois o fogo faz
Um círculo de luz em torno de cada um
E então ninguém do lado de fora sabe de você.
Mas a escuridão junta tudo:
Formas e fogos, animais e eu mesmo,
Com que facilidade ela os une! –
Poderes e pessoas.
E é possível que uma grande energia
Esteja se movendo perto de mim.
Eu tenho fé nas noites.****

RAINER MARIA RILKE (poema retirado do livro O Tarô da Deusa Tríplice
 (FONTE DESCONHECIDA, 
QUEM SOUBER A FONTE MANDAR 
UMA MENSAGEM POR FAVOR!)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Caminhos de um iniciado na Bruxaria WICCA

Trecho do livro do millenium "Wicca a bruxaria saindo das sombras"
Acho que esse trecho muito bom e nos dá muito a refletir,mas penso que não acaba aí.
Como saber se é a hora da iniciação?
Alguns fatores devem ser alcançados pelo Dedicante e analisados pelo(a)
sacerdote(isa) antes de uma iniciação formal:

Conhecimento
— Literatura básica e história da Arte;
— Compreensão e aceitação da religião Wicca e seu renascimento no
mundo moderno;
— Correspondências astrológicas, ervas, pedras (cristais), essências,
enfim, MAGIA NATURAL e seu uso em rituais e feitiços;
— Mitologia de panteões diversos, o sincretismo contido neles e análogo à
Arte, especialmente daquele panteão ou panteões escolhidos para a
prática pessoal.
Vivência
— Celebração, sem falhas, de todos os Esbbaths e Sabbaths ao longo de
uma Roda do Ano, com seus rituais próprios e vivências das mudanças
que ocorrem na vida em decorrência desses períodos;
— Experiência e intimidade profunda com os três aspectos da Deusa e com
os três aspectos do Deus;
— Meditações e outros exercícios que permitam a experiência real dos
Deuses e seu poder na vida e comportamento de cada praticante;
— Vivencia profunda e conhecimento dos quatro elementos e o espírito,
com práticas e exercícios, visando o aumento da percepção e conexão
com o TODO;
— Cuidados com sua energia pessoal e conhecimento do corpo com
relações aos elementos (anatomia oculta);
— Diário lunar, propiciando o auto-conhecimento;
— Conhecer a energia dos cultos ao nascer do Sol e da Lua;
— Criação e fortalecimento da identidade mágicka (Eu Mágicko);
— Criação correta e verdadeira de espaços mágickos (círculos mágickos),
manipulação e controle de energia nesses espaços (consagração,
banimento e purificação, etc.);
— Conexão real com o poder dos Deuses;
— Experiência com as Deusas Negras e a sombra pessoal;
— Prática de ao menos um oráculo;
— Práticas de visualização;
— Defesa psíquica.

Avaliação interior e externa
Deve-se meditar (tanto dedicante como iniciador) sobre as seguintes questões:
— Eu quero ser sacerdotisa/sacerdote dos Deuses antigos?
— Compreendo perfeitamente e aceito o que é sacerdócio, em que a vida
sacerdotal modifica a vida de uma pessoa?
— Desejo assumir esse compromisso e os encargos que traz?
— Estou disposto a assumir a Wicca como meu modo de vida e
religiosidade, independente das pessoas que me cercam ou circunstâncias
em que vivo?
— Qual minha responsabilidade perante os Deuses, a comunidade Wiccaniana
e meus irmãos de fé quando for iniciado?
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— Estou preparado e compreendo essas responsabilidades?
— Eu realmente já estabeleci uma conexão forte e real com os Deuses e
estou preparado a me entregar a seus caminhos?
— Meus feitiços funcionam?
— Eu consigo canalizar o Poder dos Deuses?
— Minha vida mudou desde que ingressei no meu período de dedicação?
— Como? Como eu me transformei?
— Isso pode ser encarado como a essência da Iniciação, ou seja, um
caminho de morte para meu eu antigo e um renascimento?
E finalmente a pergunta principal:
— Eu amo os Deuses Antigos a ponto de entregar minha vida à Eles?
Estando satisfeitos os princípios expostos acima, será o momento de iniciação,
em que os principais corpos, Mental, Físico, Emocional e Espiritual estarão prontos a
receber a “transmissão do poder”.

Apesar de tudo acho isso um trecho bom do livro que servirá para pensar sobre se iniciar.

O único problema da auto-iniciação ser tao discutida é porque é feita de maneira irresponsável muitas vezes. Ja vi bruxo se auto-iniciar com 6 meses de pratica ate uns que se iniciaram sem ao menos conhecer a roda do ano e celebra-la.

Com uma pessoa tem toda essa vivencia,sabe conduzir rituais e tem pelo menos uma roda completa ininterrupta onde celebrou todos os 13 esbaths,tem conhecimento sobre todas as praticas da wicca,handfasting,wiccaning e a iniciação não sabe como fazer o rito?
Vc acha mesmo que está preparado agora?Vc ja estudou e sabe o que é realmente uma iniciação? Vc tem conhecimento de pelo menos um panteão e trabalha com ele? Vc ja vivenciou os misterios e os conhece? Ja os observou na natureza e em si mesmo?
E por ultimo vc sabe as consequencias,como,porque de si iniciar?

Se suas resposta forem sim para isso tudo por mim não tenho mais nada as discutir,mas se for não,está na hora de dedicar de verdade e correr atras disso.

BB
Falo isso assim pois conheço um auto-iniciado que é um bruxo fabuloso e que teve consciencia disso e correu atras disso e hoje é um grande sacerdote e não rodou apenas 1 ano pra se auto iniciar,pois o tempo é relativo.Ele esperou chegar a esse ponto de se ter dominio sobre tudo isso. Se todas pessoas tivessem isso em mente a banalização da wicca não seria tao grande.